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Pricila Cristina Baade

Pricila Cristina Baade

As reivindicações dos trabalhadores pelo reajuste do Piso Salarial Estadual em 1º de janeiro de 2025 foi entregue na última quart-feira, 13 de novembro, às federações patronais, na Fiesc, em Florianópolis. No dia anterior, dezenas de dirigentes estiveram reunidos na Fecesc para aprovar a pauta na íntegra, que se baseia na reposição integral da inflação registrada em 2024 (ainda em aberto) além de aumento real, totalizando 10% de reajuste para as quatro faixas do Piso Salarial. Assim, a primeira faixa seria elevada dos atuais R$ 1.612,26 para R$ 1.773,49; a segunda, de R$ 1.670,56 para R$ 1.837,60; a terceira, de R$ 1.769,14 para R$ 1.946,05; e a quarta faixa salarial de R$ 1.844,40 para R$ 2.028,84. A primeira rodada de negociação está agendada para as 13h30min do dia 3 de dezembro, na Fiesc.

Para o diretor sindical do Dieese/SC e coordenador das negociações na comissão dos trabalhadores, Ivo Castanheira, existem motivos para que se garanta aumento real ao Piso Salarial Estadual nesta 15ª negociação pelo reajuste, em 2025: “Temos várias razões, que vão desde o aumento do salário mínimo nacional, o pleno emprego no estado, o crescimento do PIB, a falta de mão-de-obra, a economia de Santa Catarina que está em franco crescimento”, enumera. “Acredito que, a exemplo dos anos anteriores, chegaremos ao final com um bom acordo”.

Já o presidente da Federação dos Gráficos de SC, Moacir Effting, espera que a negociação seja a melhor possível: “Vamos nos preparar com informações boas para descontruir os argumentos dos patrões. Todas as 14 federações de trabalhadores e todas as centrais sindicais estão envolvidas nessa negociação pelo reajuste do Piso Estadual, o que mostra a força dos trabalhadores em Santa Catarina”, conclui.

Nos dias 5 e 6 de novembro, o presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, Rogério Manoel Corrêa, participou do Encontro dos Coletivos da CUT-SC, que reuniu representantes de todos os coletivos da central para debater estratégias e organizar ações.

O evento teve início com um seminário sobre o impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho, ministrado pelo pesquisador Marco Antonio Gonsales de Oliveira, com foco na 'uberização' do trabalho e suas implicações.

Rogério esteve presente junto aos coordenadores dos coletivos, que discutiram a organização e os desafios de cada grupo, incluindo Formação, Mulheres Trabalhadoras, Trabalhadores com Deficiência, Comunicação, Combate ao Racismo, Cultura, Meio Ambiente, Saúde do Trabalhador, Trabalhadores LGBQIA+ e Juventude.

O encontro proporcionou um espaço de debate sobre os desafios e as possibilidades que as novas tecnologias impõem ao mundo do trabalho, reforçando a importância da atuação da CUT-SC e do SEEF na defesa dos direitos dos trabalhadores nesse novo cenário.

A participação do SEEF nesse encontro demonstra o compromisso do sindicato em manter-se atualizado sobre as transformações no mundo do trabalho e em lutar por melhores condições para os trabalhadores, especialmente em face aos desafios impostos pelas novas tecnologias.

Nos dias 5 e 6 de novembro, o presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, Rogério Manoel Corrêa, participou do Encontro dos Coletivos da CUT-SC, que reuniu representantes de todos os coletivos da central para debater estratégias e organizar ações.

O evento teve início com um seminário sobre o impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho, ministrado pelo pesquisador Marco Antonio Gonsales de Oliveira, com foco na 'uberização' do trabalho e suas implicações.

Rogério esteve presente junto aos coordenadores dos coletivos, que discutiram a organização e os desafios de cada grupo, incluindo Formação, Mulheres Trabalhadoras, Trabalhadores com Deficiência, Comunicação, Combate ao Racismo, Cultura, Meio Ambiente, Saúde do Trabalhador, Trabalhadores LGBQIA+ e Juventude.

O encontro proporcionou um espaço de debate sobre os desafios e as possibilidades que as novas tecnologias impõem ao mundo do trabalho, reforçando a importância da atuação da CUT-SC e do SEEF na defesa dos direitos dos trabalhadores nesse novo cenário.

A participação do SEEF nesse encontro demonstra o compromisso do sindicato em manter-se atualizado sobre as transformações no mundo do trabalho e em lutar por melhores condições para os trabalhadores, especialmente em face aos desafios impostos pelas novas tecnologias.

No dia 13 de novembro acontecerá o Encontro Regional de Santa Catarina da Semana da Negociação Coletiva, no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), em Florianópolis. O evento, promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, reunirá representantes de centrais sindicais, federações empresariais, classe política e autoridades para discutir o papel crucial da negociação coletiva nas relações de trabalho.

O encontro temcomo objetivo principal promover a cultura da negociação coletiva e fortalecer as entidades sindicais, além de divulgar e debater iniciativas que estimulem a composição bilateral entre empregadores e trabalhadores.

A programação acontece das 8h às 13h e conta com dois painéis de debates. O primeiro, intitulado "Atualidade da Negociação Coletiva e Avanços na Relação de Trabalho", contará com a participação de especialistas como Crystiane Peres (DIEESE/SC), André Beviláqua (FETIESC) e Maria Antônia Amboni (FIESC).

O segundo painel abordará o tema "Diálogo Institucional com as Entidades Sindicais", com a presença de André Luís Grandisoli (MTE), Dr. Piero Rosa Menegazzi (MPT/SC) e Desembargadora Quézia Duarte Nieves Gonzalez (TRT/SC).

 

O Presidente do SEEF e Secretário Geral da CUT-SC, Rogério Manoel Corrêa, participou da posse da Ouvidora-Geral Externa, Maria Aparecida Lucca Caovilla, eleita para mais um mandato de dois anos na Defensoria Pública de Santa Catarina. A cerimônia de posse ocorreu terça-feira (22), em audiência pública no Plenarinho da Alesc, em Florianópolis.

Na ocasião a Ouvidora fez a prestação de contas das ações desenvolvidas no biênio de 2022 a 2024 e apresentou propostas para o biênio de 2024 a 2026, mandato para o qual foi reeleita. Em Santa Catarina, diferentemente de outras ouvidorias do país, o ouvidor é eleito pela sociedade civil.

“A ouvidoria não tem só o papel de fazer o controle social da atuação da Defensoria Pública, mas também de estabelecer um diálogo próximo com a sociedade civil para desenvolver iniciativas, diretrizes e políticas públicas”, disse Maria Aparecida.

Entre as propostas elencadas está o estímulo à Campanha Estadual para Expansão da Defensoria Pública "Por mais defensorias em Santa Catarina". Das 112 Comarcas que existem no estado, apenas 26 são atendidas pela Defensoria Pública, de modo que existe um defensor para cada 53 mil pessoas.

De acordo com a Ouvidora-Geral, “Santa Catarina é o segundo estado com maior déficit no número de defensorias públicas no Brasil. Nós queremos sensibilizar e mobilizar a sociedade, deputados e servidores, para essa importante ação que precisa ser feita para resgatar a cidadania e a dignidade das pessoas no nosso estado por meio da efetivação do acesso à justiça.”

Maria Aparecida também propôs a criação de um Conselho Consultivo da Ouvidoria Geral que irá representar as seis principais mesorregiões de Santa Catarina. Representantes da sociedade civil serão eleitos para o mandato de um ano, com possível reeleição, para auxiliar e assessorar a Ouvidoria na definição de metas e objetivos.

Durante a cerimônia foi realizada a leitura da Carta Compromisso, escrita na 2ª reunião Ordinária do Conselho Nacional das Ouvidorias-Gerais Externas das Defensorias Públicas Brasil, que ocorreu em maio de 2024 na Alesc. A carta foi elaborada junto à sociedade civil e apresenta encaminhamentos necessários para que Santa Catarina avance na garantia das políticas públicas e efetivação dos direitos humanos.

Representantes de movimentos sociais estiveram presentes na audiência pública. “Se eu for falar sobre a importância da Ouvidoria Pública nessa nossa luta, vou ficar aqui até amanhã. O que eu posso expressar é uma imensa gratidão”, destacou a representante do Movimento Pop Rua e da Pastoral do Povo da Rua, Renata Flores.

Fabiano Bernardes, que faz parte do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) disse que a Ouvidoria-Geral faz com que demandas populares cheguem à justiça. “Por meio do trabalho da Ouvidoria fazemos com que direitos assegurados pela Constituição Federal sejam cumpridos, principalmente a questão do direito à terra.”

A coordenadora do escritório da Pastoral do Imigrante em Florianópolis, Emily Eduarda Dias, fala que a organização atende às pessoas vulneráveis e em situação de rua. “Ter um lugar que possa escutar o que os imigrantes precisam e o que eles passam é muito importante para que eles saibam como lidar com essas dificuldades. Já fizemos alguns trabalhos com a Ouvidoria por meio de mutirões para obtenção de documentação a fim de que os imigrantes consigam acessar direitos.”

Com a colaboração de Camila Borges


Créditos texto: Agência Alesc/ Foto: Vicente Schmitt / Agência AL

Você tem de 17 a  31 de outubro para apresentar sua carta de oposição e evitar o desconto em sua remuneração de novembro. Mas antes de tomar essa decisão, lembre-se da importância da contribuição negocial para a conquista e manutenção dos seus direitos!

A contribuição negocial é fundamental para:

  • Fortalecer o sindicato na luta por melhores salários e condições de trabalho.
  • Garantir a representatividade dos trabalhadores nas negociações com os empregadores.

Pense bem! Ao abrir mão da contribuição, você estará enfraquecendo a luta pelos seus direitos.

Lembrando que a contribuição foi aprovada em assembleias realizadas entre 4 e 29 de março e será aplicada em novembro de 2024 e março de 2025 para os trabalhadores beneficiados pelas convenções coletivas.

Como apresentar a carta de oposição:

  • Dirija-se ao SEEF pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com sua carta escrita à mão, assinada e com nome completo, CPF e nome do condomínio.
  • O prazo para oposição ao desconto de novembro é de 17 a 31 de outubro de 2024.
  • Você também pode enviar a carta por correio registrado com aviso de recebimento, postada dentro do prazo.

Lembre-se:

  • Não serão aceitas cartas de oposição por e-mail ou WhatsApp, fora do prazo ou para os dois períodos ao mesmo tempo.
  • Entregue uma cópia da carta ao seu empregador com o comprovante de recebimento do sindicato.

Contribuir é fortalecer a nossa luta!

Para cumprir a sua promessa de campanha de 2022 de isentar quem ganha até R$ 5 mil por mês do Imposto de Renda (IR), o presidente Lula deve incluir na proposta no Orçamento da União de 2026, uma taxação entre 12% e 15% para quem ganha acima de R$ 1 milhão ao ano. Hoje, cerca de 250 mil pessoas físicas fazem parte desse grupo.

De acordo com o que está sendo discutido pelo Ministério da Fazenda, se o recolhimento de quem ganha R1 milhão ou mais, ficar em 5,25% de sua renda, ele seria obrigado a fazer um pagamento extra para que o tributo alcançasse a alíquota mínima estipulada na proposta: 15%, por exemplo. Neste caso, um recolhimento extra de 9,75% sobre a renda do contribuinte seria feito. A informação foi publicada na quarta-feira (9), pelo jornal Folha de São Paulo.

Para o cálculo o governo vai somar a renda total da pessoa, como ganhos de aplicações financeiras, salário, lucros e dividendos etc., com o que ela efetivamente pagou pelo sistema atual. Hoje a isenção está em R$ 2.824.

A necessidade de taxar os mais ricos é porque a isenção até R$ 5 mil retiraria dos cofres públicos cerca de R$ 50 bilhões por ano, o que corresponde a quase todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estimadas em R$ 60,9 bilhões somente para 2025.

Um estudo de 2022 do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) indicou que os assalariados que receberam entre 5 e 7 salários mínimos por mês em 2020 comprometeram 4,91% com o IR declarado em 2021. Já quem recebia mais de 320 salários-mínimos, comprometeu 5,25%.

Correção da tabela do IR é bandeira da CUT

Já em 2020 a bandeira da taxação das grandes riquezas ganhou ainda mais força em plena pandemia de Covid-19 como uma forma de garantir recursos para políticas públicas em defesa da vida. Durante um debate promovido pela CUT, o presidente da entidade, Sérgio Nobre, lembrou os fatores que impediram o avanço da proposta no país.

“Esse tema nunca foi levado adiante por causa da pressão de empresários e banqueiros sobre o Congresso. Eles são os detentores de grandes fortunas e não querem pagar impostos”, afirmou Sérgio Nobre à época.

No 1º de Maio deste ano, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, uma das bandeiras da CUT e das demais centrais foi exatamente a correção da tabela   do imposto de renda.

Embora entendesse que as condições econômicas das contas governamentais impõem algumas restrições para que a correção atinja os R$ 5 mil já em 2025, o secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, defendeu que a cobrança de menos impostos para quem ganha até R$ 5 mil deixa mais recursos na mão do trabalhador, que sofre com os baixos salários existentes no Brasil.

“Mais recursos nas mãos do trabalhador geram melhoria na sua condição de aquisição de bens, de produtos e tudo mais, e permite, obviamente, o acesso a mais alimentos, a mais serviços, e fazendo que a economia gire um pouco mais no sentido de consumo, porque quem faz a economia girar no comércio, no serviço são justamente aqueles que recebem salários mais baixos”, disse Ariovaldo.

A última divulgação da Revista Forbes em abril deste ano mostra que o Brasil é o sétimo país com mais bilionários do mundo. São 69 pessoas com patrimônio acima de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões). Ao todo, a lista tem 2.781 bilionários de 78 países.

Com informações do Brasil de Fato

O SEEF se une à campanha Outubro Rosa para lembrar a todas as trabalhadoras da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O câncer de mama é uma doença grave que afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo, mas quando descoberto em estágios iniciais, as chances de cura são elevadas.

Medidas de prevenção:

  • Adote hábitos saudáveis: Alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle do peso corporal são importantes para reduzir o risco de desenvolver a doença.
  • Evite o consumo de álcool e tabaco: O consumo excessivo de álcool e o tabagismo aumentam o risco de diversos tipos de câncer, incluindo o de mama.
  • Amamente: A amamentação, além de ser um ato de amor e cuidado com o bebê, também contribui para a proteção contra o câncer de mama.
  • Conheça seu corpo: Faça o autoexame regularmente e fique atenta a qualquer alteração nas mamas, como nódulos, vermelhidão, inchaço ou secreção.

Diagnóstico precoce:

  • Mamografia: A mamografia é o exame mais eficaz para detectar o câncer de mama em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. Mulheres a partir de 40 anos devem realizar o exame anualmente.
  • Consulte um médico regularmente: A consulta médica periódica é fundamental para avaliar a saúde da mulher e identificar possíveis sinais da doença.

Lembre-se: a prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores armas na luta contra o câncer de mama.

Informe-se e cuide-se!

As mulheres ganham 28,2% a menos do que os homens em Santa Catarina. No estado, a remuneração média dos homens é de R$ 4.149,13, enquanto a das mulheres é de R$ 2.976,49. É o que aponta o 2º Relatório de Transparência Salarial, documento elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres com o recorte de gênero, a partir dos dados extraídos de informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários, exigência da Lei nº 14.611/2023.

A Lei de Igualdade Salarial determina a equiparação de salários entre mulheres e homens em situações nas quais ambos desempenham funções equivalentes (ou seja, quando realizam o mesmo trabalho, com igual produtividade e eficiência). Em Santa Catarina ,a diferença de remuneração entre mulheres e homens varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença é de 39,7%.

No total, 2.714 empresas catarinenses responderam ao questionário. Juntas, elas somam 924,4 mil pessoas empregadas. O 2º Relatório foi apresentado na última quarta-feira, 18 de setembro. Em março, o primeiro relatório indicou que, em média, as mulheres recebiam 29,4% a menos no estado. No primeiro ciclo, 2.692 empresas catarinenses enviaram informações referentes a 915,1 mil empregados.

No recorte por raça, o relatório aponta que o número de mulheres negras em Santa Catarina (91.552) é muito inferior ao número de mulheres não negras (305.480). As mulheres negras recebem, em média, 26,4% a menos que as não negras. Entre os homens negros e não negros, a diferença de remuneração média é de 28,1%.

O documento registrou, que, em Santa Catarina, 52,3% das empresas possuem planos de cargos e salários; 28% têm políticas de incentivo à contratação de mulheres; 34,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência e 19,5% adotam incentivos para contratação de mulheres negras. Em relação ao incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 16,2% dos estabelecimentos contam com a política.

O relatório também apresenta informações que indicam se as empresas contam com políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade, entre outros critérios vistos como de incentivo à entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres.

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INFOGRÁFICO | Dados foram obtidos a partir das informações de 2.714 empresas catarinenses
“As mulheres negras estão concentradas na base da pirâmide, principalmente serviços domésticos, serviços de limpeza, serviços de alimentação, de saúde básica, nos serviços públicos e nas atividades de gerenciamento e direção”

Paula Montagner
Subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego

NACIONAL — No Brasil, as mulheres ganham 20,7% a menos do que os homens, de acordo com o 2º Relatório de Transparência Salarial. No total, 50.692 empresas responderam ao questionário – quase 100% do universo de companhias com 100 ou mais funcionários no Brasil. A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 27%.

No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho, recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 2.745,76, a da não negra é de R$ 4.249,71, diferença de 54,7%. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 3.493,59 e os não negros, R$ 5.464,29, o equivalente a 56,4%.

A diretora de Programa do MTE, Luciana Nakamura, diz que a igualdade salarial está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) desde 1943, mas que “não é cumprida pelas empresas”. “Queremos que as empresas olhem para as desigualdades salariais dentro do ambiente de trabalho, e, assim, possam promover a igualdade entre homens e mulheres. Por isso, a publicação do relatório é importante, porque vai revelar a desigualdade dentro daquele estabelecimento”, afirma.

“As mulheres negras estão concentradas na base da pirâmide, principalmente serviços domésticos, serviços de limpeza, serviços de alimentação, de saúde básica, nos serviços públicos e nas atividades de gerenciamento e direção”, ressalta Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do MTE.

“Queremos que as empresas olhem para as desigualdades salariais dentro do ambiente de trabalho, e, assim, possam promover a igualdade entre homens e mulheres. Por isso, a publicação do relatório é importante, porque vai revelar a desigualdade dentro daquele estabelecimento” 

Luciana Nakamura 
Diretora de Programa do Ministério do Trabalho e Emprego

POLÍTICAS DE INCENTIVO — O relatório registrou que, em todo o país, 55,5% das empresas possuem planos de cargos e salários, políticas de incentivos às mulheres; 38,8% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 35,3% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 27,9% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.

Apenas 21,5% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 24,3% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência, e apenas 5,5% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência. Poucas empresas ainda adotam políticas como flexibilização de regime de trabalho, como licença maternidade/paternidade estendida (20%) e auxílio-creche (22,9%).

ESTADOS — Os dados mostram diferenças significativas por Unidade da Federação. O estado do Ceará, por exemplo, tem a menor desigualdade salarial entre homens e mulheres: elas recebem 9,65% a menos do que eles, em um universo de 1.460 empresas, que totalizam 561.878 ocupados. A remuneração média é de R$ 2.799,53.

Na sequência das UFs com menor desigualdade salarial entre homens e mulheres aparecem Acre e Pernambuco, com elas recebendo 9,69% e 9,93% menos do que os homens, respectivamente. No Acre, a remuneração média é de 2.217,34. Já em Pernambuco, é de R$ 2.859,04.

A maior desigualdade salarial no Brasil ocorre no Espírito Santo, onde as mulheres recebem 29,25% menos do que os homens. São Paulo é o estado com maior número de empresas participantes, um total de 16.898, e maior diversidade de situações. As mulheres recebem 21,62% a menos do que os homens, praticamente espelhando a desigualdade nacional. A remuneração média é de R$ 4.992.

ONDE ACESSAR — Todos os dados estão disponíveis para consulta no Portal Emprega Brasil - Empregador. As empresas têm até 30 de setembro para publicar o seu relatório individual no portal ou em suas redes sociais, sempre em local visível, garantindo a ampla divulgação para seus empregados, trabalhadores e público em geral.

Aquelas que não tornarem públicas as informações do relatório serão multadas em 3% do valor da folha. As empresas terão o prazo de 90 dias para apresentarem um plano de mitigação, ou seja, para reduzir as diferenças apontadas pelo relatório. Funcionários que quiserem denunciar desigualdades podem acessar o site Canal de Denúncias - Diferenças salariais entre mulheres e homens.

“Os grandes objetivos do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens são promover a entrada, a permanência e a ascensão das mulheres no mercado de trabalho. Além disso, busca-se promover um conjunto de iniciativas que coloquem as mulheres em outras áreas diferentes das que elas estão atualmente no mercado de trabalho, e que são de menor remuneração”

Rosane Silva
Secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres

INSTRUMENTO PARA A IGUALDADE — Tanto o Relatório de Transparência Salarial quanto o Plano Nacional de Igualdade Salarial são resultados da Lei nº 14.611, sancionada pelo presidente Lula em 3 de julho de 2023. Ela aborda a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, modificando o artigo 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Por força da lei, empresas com 100 ou mais empregados devem adotar medidas para garantir essa igualdade, incluindo transparência salarial, fiscalização contra discriminação, canais de denúncia, programas de diversidade e inclusão, e apoio à capacitação de mulheres. A lei foi a primeira iniciativa do Executivo no primeiro ano do governo Lula, encaminhada ao Congresso Nacional em março do ano passado e aprovada no mês de junho.

“Os grandes objetivos do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens são promover a entrada, a permanência e a ascensão das mulheres no mercado de trabalho. Além disso, busca-se promover um conjunto de iniciativas que coloquem as mulheres em outras áreas diferentes das que elas estão atualmente no mercado de trabalho, e que são de menor remuneração”, afirma Rosane Silva, secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres.

“Temos, por exemplo, 6 milhões de mulheres que trabalham no emprego doméstico remunerado no Brasil. E na educação, a maioria das mulheres está concentrada na educação básica. Na saúde, também na atenção básica. Por outro lado, ao observarmos a área de tecnologia da informação, quem predomina? Os homens. E na ciência e tecnologia? Também os homens. Dois exemplos de áreas que remuneram melhor. O Plano trabalha com a perspectiva de proporcionar qualificação para as mulheres nessas áreas ainda consideradas masculinas”.

Rosane destaca que o Plano tem uma importância fundamental para as mães solo. “Hoje, mais de 50% das mulheres são chefes de família no Brasil. Assim, ao promover a entrada, permanência e ascensão das mulheres no mercado de trabalho, na perspectiva de alcançar um mercado igualitário, com salários e condições de trabalho justos, o Plano beneficiará toda a sociedade. Contudo, ele será especialmente benéfico para as mulheres que sustentam suas famílias, que, em sua maioria, são mulheres pobres e negras. A igualdade salarial entre homens e mulheres aumentará a renda dessas mulheres e contribuirá para o desenvolvimento da sociedade brasileira”.

Para saber mais sobre a Lei de Igualdade Salarialclique aqui.


Fonte: Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal

No último sábado (14), a Direção do SEEF participou do terceiro módulo do curso Alicerce que debateu sobre Saúde do Trabalhador, promovido pela CUT-SC através da sua Rede Estadual de Formação. A formação, realizada no auditório da Fecesc, contou com a condução das formadoras Aline, da Escola de Turismo e Hotelaria da CUT, e Marileia, do Sintespe.
"A saúde e segurança dos trabalhadores é uma prioridade para o nosso sindicato. Investir na formação de nossas lideranças é fundamental para que possamos atuar de forma efetiva na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais", afirmou o presidente do SEEF, Rogério Manoel Corrêa.
 
Este é mais um passo importante na capacitação de nossas lideranças para atuarem na defesa dos direitos e da saúde dos trabalhadores da nossa categoria.
 

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Manual do trabalhador

Um instrumento dos trabalhadores na defesa dos seus direitos. Ele apresenta as principais garantias previstas na legislação e nas convenções e acordos coletivos de trabalho assinadas pelo Sindicato.

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SEEF - Sindicato dos Empregados em Edifícios e em Empresas de Compra
Venda, Locação e Administração de Imóveis de Florianópolis/SC

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