Para combater a exploração e lutar coletivamente por direitos e proteção social, na noite de terça-feira (31/10), foi realizada a assembleia geral de fundação do Sindicato dos Motoristas por Aplicativos de Santa Catarina (SIMASC), na sede da Federação dois Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina (FECESC). Na assembleia também foi eleita a nova direção e aprovada a filiação à CUT. A motorista de aplicativo Jussandra Dutra, mais conhecida como Branka, foi eleita presidenta do sindicato.
Branka já é motorista há sete anos e durante este tempo sempre participou e esteve à frente das mobilizações e paralisações feitas pela categoria para lutar por melhorias. Ela explica como surgiu a vontade de fundar um sindicato "Decidimos fundar o sindicato após muitas decepções com os aplicativos, principalmente pela precarização dos ganhos, sem aumento real desde o início, agindo de forma abusiva na exclusão e com falta de transparência nas suas regras. Através de um grupo de motoristas nos reunimos com o propósito de defender nossos direitos, melhores condições de trabalho, revisão dos ganhos aplicados e conscientização para jornadas mais seguras e saudáveis para a nossa categoria. Só lutando coletivamente é que vamos ser reconhecidos enquanto classe e ter voz".
Em maio deste ano alguns motoristas de aplicativos entraram em contato com a CUT-SC pedindo ajuda para formar um sindicato e durante estes meses diversas reuniões foram feitas para orientar como eles deveriam se organizar para fundar a entidade “Esses trabalhadores estão desemparados porque os aplicativos – como Uber e 99 – não dão qualquer tipo de direito ou benefício para eles. Por isso, por todo o país muitos trabalhadores estão se organizando em sindicatos justamente para lutar por melhores condições de trabalho e renda de forma coletiva, o que dá mais peso à luta”, explica o Secretário Geral da CUT-SC, Rogerio Manoel Côrrea.
A luta por direitos e pela regulamentação dos trabalhadores de aplicativos tem sido umas das pautas prioritárias da CUT nos últimos tempos, inclusive, durante o 14º Congresso Nacional da CUT foi criada a Secretaria Nacional de Transportes e Logística, que terá como prioridade a defesa dos trabalhadores de aplicativos. A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, reforça a importância da criação deste sindicato “Há tempos a CUT está discutindo a urgência em lutar por direitos para estes trabalhadores, que estão na informalidade total, com jornadas exaustivas e sendo cada vez mais explorados pelos aplicativos. É muito importante que os trabalhadores se organizem para lutar por uma regulamentação que garanta direitos e que exija que estas plataformas deem um mínimo de assistência para os motoristas”.
Dados da categoria
Somente os entregadores e motoristas que trabalham em plataformas e aplicativos digitais de serviços no Brasil eram em 2022, cerca de 1,5 milhão, o que representa 1,7% da população ocupada no setor privado. Eles ganham, em média, dois salários mínimos e têm jornadas acima de 40 horas semanais, segundo o inédito módulo Teletrabalho e Trabalho por Meio de Plataformas Digitais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado hoje pelo IBGE.
Do total de trabalhadores que prestavam serviços nas plataformas digitais, ainda segundo a pesquisa, 47,2% (704 mil motoristas) atuam por meio de aplicativos de transporte de passageiros (exceto táxi), seguido de entrega de comida e produtos (39,5% ou 589 mil).
Confira a direção completa do SIMASC:
Presidente: Jussandra Dutra
Vice: Wesley Bratifich
Secretário Geral: Leonardo Imoré
Tesouraria Geral: Tamiris Paiva Cardoso
Diretoria de Relações Políticas e Organização Sindical: Eduardo Teixeira
Diretoria de Comunicação e Marketing: Julia Monteiro
Diretora de Parcerias e Ações Sociais: Ana Paula dos Santos
Conselho Fiscal:
1. Jayson Freitas
2. Ridan Arias
3. Miguel Musskopf
DELEGADOS:
1. Eduardo Teixeira
2. Rafael Baracy
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (25) o projeto de lei que tributa os fundos exclusivos usados por super-ricos e de offshores (empresas de pessoas físicas sediadas no exterior). Foram 323 votos a favor e 119 contrários. O texto agora segue para análise no Senado.
A taxação dos super-ricos e dos offshores também foi uma luta da CUT para que haja mais justiça fiscal e social. Hoje no Brasil, é possível arrecadar cerca de R$ 300 bilhões ao ano tributando apenas 0,3% mais ricos da população, o que representa apenas 600 mil pessoas entre os 215 milhões de brasileiros, segundo dados do Instituto Justiça Fiscal (IJF). Dinheiro que poderia ser investido em obras essenciais, na saúde e na educação, entre outros setores
Em entrevista recente ao Portal CUT, o secretário de Administração e Finanças da CUT, disse que “a taxação dos super-ricos é necessária para que se possa alcançar uma reforma que busque diminuir as desigualdades que temos na tributação. Hoje ela é basicamente sobre o consumo. É preciso taxar quem vive de renda, de grandes cotas de ações e não apenas fazer uma reforma que simplifique os impostos sobre o consumo como foi o primeiro projeto de Haddad [ministro da Fazenda] a ser aprovado”.
Fundos exclusivos dos super ricos
Os fundos exclusivos de super-ricos têm aplicação mínima de entrada de R$ 10 milhões e taxa de manutenção de R$ 150 mil por ano. Hoje, apenas 2,5 mil brasileiros aplicam nesses fundos, que acumulam patrimônio de R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% da indústria de fundos no país.
Atualmente, os fundos exclusivos pagam Imposto de Renda (IR), mas apenas no momento do resgate e com tabela regressiva, quanto mais tempo de aplicação, menor o imposto. O governo quer igualar os fundos exclusivos aos demais fundos de investimento, com cobrança semestral de IR conhecida como come-cotas. Além disso, quem antecipar o pagamento do imposto pagará alíquotas mais baixas.
Segundo o Banco Central (BC), se incluir na conta dos fundos o sistema offshore (legal, mas injusto do ponto de vista tributário brasileiro, onde os ricos não pagam impostos sobre lucros e dividendos), os milionários brasileiros têm no exterior R$ 1 trilhão de reais investidos.
A taxação dos offshores poderia gerar a arrecadação total de R$ 20 bilhões. Porém, mudanças realizadas na Câmara devem reduzir a previsão inicial de arrecadação.
Ariovaldo de Camargo, também já afirmou que a CUT é favorável a tributação do dinheiro em offshore. “Estamos falando de um volume muito grande dinheiro. Não é uma aplicação qualquer, uma poupança do trabalhador. São fortunas produzidas aqui que poderiam ser investidas na melhoria da saúde, da educação, em infraestrutura que gera emprego e renda, e nas demais políticas públicas que municípios, estados e a União promovem”.
A medida é considerada uma parte importante do pacote do Ministério da Fazenda, chefiado pelo ministro Fernando Haddad (PT), com o objetivo de zerar o déficit das contas públicas em 2024 e aumentar a arrecadação do governo.
A proposta aprovada
O texto aprovado estabelece que os lucros obtidos com recursos em offshores serão tributados em 15% sobre os ganhos, uma vez ao ano. Fundos exclusivos também serão taxados em 15%, semestralmente. Hoje, o tributo é recolhido somente no resgate das cotas ou na liquidação do fundo. A proposta original do governo previa uma taxação de 22,5%.
Além disso, a alíquota a ser paga pelos detentores dos fundos, tanto no Brasil quanto no exterior, passará de 6% para 8% na atualização dos ganhos acumulados até agora.
O relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), também realizou uma alteração na proposta original que modifica a quantidade de cotistas em Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro).
O novo texto estabelece a redução de 300 para 100 o número de cotistas em cada fundo, sendo que apenas 30% podem ter parentesco de até segundo grau. Atualmente, o número mínimo de cotistas é de 50, e o governo havia proposto que subisse para 500. Segundo o governo, essa medida evitaria que membros da mesma família formem um fundo para escapar de impostos. Por se tratar de uma alteração na legislação do IR, o projeto de lei deverá ser aprovado nas duas casas legislativas e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda este ano para começar a vigorar em 2024.
Confira o projeto da câmara
Fundos exclusivos
– 8% para quem parcelar em quatro vezes, com a primeira prestação a partir de dezembro. Na medida provisória, o governo tinha proposto alíquota de 10% nessa situação;
– 15% para quem parcelar em 24 vezes (dois anos), com primeira prestação a partir de maio de 2024.
Offshore e trusts
– 8% para quem parcelar em quatro vezes, com a primeira prestação a partir de dezembro. Na medida provisória, o governo tinha proposto alíquota de 10% nessa situação;
– 15% para quem parcelar em 24 vezes (dois anos), com primeira prestação a partir de maio de 2024.
– variação cambial de depósitos em conta corrente ou em cartão de crédito ou débito no exterior, desde que os depósitos não sejam remunerados;
– variação cambial de moeda estrangeira para vendas de moeda de até US$ 5 mil por ano.
Fiagro e fundos de investimentos imobiliários
Com informações do Brasil de Fato e Agência Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (25) o projeto de lei que tributa os fundos exclusivos usados por super-ricos e de offshores (empresas de pessoas físicas sediadas no exterior). Foram 323 votos a favor e 119 contrários. O texto agora segue para análise no Senado.
A taxação dos super-ricos e dos offshores também foi uma luta da CUT para que haja mais justiça fiscal e social. Hoje no Brasil, é possível arrecadar cerca de R$ 300 bilhões ao ano tributando apenas 0,3% mais ricos da população, o que representa apenas 600 mil pessoas entre os 215 milhões de brasileiros, segundo dados do Instituto Justiça Fiscal (IJF). Dinheiro que poderia ser investido em obras essenciais, na saúde e na educação, entre outros setores
Em entrevista recente ao Portal CUT, o secretário de Administração e Finanças da CUT, disse que “a taxação dos super-ricos é necessária para que se possa alcançar uma reforma que busque diminuir as desigualdades que temos na tributação. Hoje ela é basicamente sobre o consumo. É preciso taxar quem vive de renda, de grandes cotas de ações e não apenas fazer uma reforma que simplifique os impostos sobre o consumo como foi o primeiro projeto de Haddad [ministro da Fazenda] a ser aprovado”.
Fundos exclusivos dos super ricos
Os fundos exclusivos de super-ricos têm aplicação mínima de entrada de R$ 10 milhões e taxa de manutenção de R$ 150 mil por ano. Hoje, apenas 2,5 mil brasileiros aplicam nesses fundos, que acumulam patrimônio de R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% da indústria de fundos no país.
Atualmente, os fundos exclusivos pagam Imposto de Renda (IR), mas apenas no momento do resgate e com tabela regressiva, quanto mais tempo de aplicação, menor o imposto. O governo quer igualar os fundos exclusivos aos demais fundos de investimento, com cobrança semestral de IR conhecida como come-cotas. Além disso, quem antecipar o pagamento do imposto pagará alíquotas mais baixas.
Segundo o Banco Central (BC), se incluir na conta dos fundos o sistema offshore (legal, mas injusto do ponto de vista tributário brasileiro, onde os ricos não pagam impostos sobre lucros e dividendos), os milionários brasileiros têm no exterior R$ 1 trilhão de reais investidos.
A taxação dos offshores poderia gerar a arrecadação total de R$ 20 bilhões. Porém, mudanças realizadas na Câmara devem reduzir a previsão inicial de arrecadação.
Ariovaldo de Camargo, também já afirmou que a CUT é favorável a tributação do dinheiro em offshore. “Estamos falando de um volume muito grande dinheiro. Não é uma aplicação qualquer, uma poupança do trabalhador. São fortunas produzidas aqui que poderiam ser investidas na melhoria da saúde, da educação, em infraestrutura que gera emprego e renda, e nas demais políticas públicas que municípios, estados e a União promovem”.
A medida é considerada uma parte importante do pacote do Ministério da Fazenda, chefiado pelo ministro Fernando Haddad (PT), com o objetivo de zerar o déficit das contas públicas em 2024 e aumentar a arrecadação do governo.
A proposta aprovada
O texto aprovado estabelece que os lucros obtidos com recursos em offshores serão tributados em 15% sobre os ganhos, uma vez ao ano. Fundos exclusivos também serão taxados em 15%, semestralmente. Hoje, o tributo é recolhido somente no resgate das cotas ou na liquidação do fundo. A proposta original do governo previa uma taxação de 22,5%.
Além disso, a alíquota a ser paga pelos detentores dos fundos, tanto no Brasil quanto no exterior, passará de 6% para 8% na atualização dos ganhos acumulados até agora.
O relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), também realizou uma alteração na proposta original que modifica a quantidade de cotistas em Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro).
O novo texto estabelece a redução de 300 para 100 o número de cotistas em cada fundo, sendo que apenas 30% podem ter parentesco de até segundo grau. Atualmente, o número mínimo de cotistas é de 50, e o governo havia proposto que subisse para 500. Segundo o governo, essa medida evitaria que membros da mesma família formem um fundo para escapar de impostos. Por se tratar de uma alteração na legislação do IR, o projeto de lei deverá ser aprovado nas duas casas legislativas e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda este ano para começar a vigorar em 2024.
Confira o projeto da câmara
Fundos exclusivos
– 8% para quem parcelar em quatro vezes, com a primeira prestação a partir de dezembro. Na medida provisória, o governo tinha proposto alíquota de 10% nessa situação;
– 15% para quem parcelar em 24 vezes (dois anos), com primeira prestação a partir de maio de 2024.
Offshore e trusts
– 8% para quem parcelar em quatro vezes, com a primeira prestação a partir de dezembro. Na medida provisória, o governo tinha proposto alíquota de 10% nessa situação;
– 15% para quem parcelar em 24 vezes (dois anos), com primeira prestação a partir de maio de 2024.
– variação cambial de depósitos em conta corrente ou em cartão de crédito ou débito no exterior, desde que os depósitos não sejam remunerados;
– variação cambial de moeda estrangeira para vendas de moeda de até US$ 5 mil por ano.
Fiagro e fundos de investimentos imobiliários
Com informações do Brasil de Fato e Agência Brasil
Para ajudar os milhares de catarinenses que foram atingidos pelas enchentes que afetaram o estado nas últimas semana, a CUT Santa Catarina lançou nesta quarta-feira (18) uma campanha de solidariedade para coletar doações.
Segundo informações da Secretaria Estadual de Assistência Social, Mulher e Família, ao todo são 26.509 desabrigados em Santa Catarina e 133 municípios em situação de emergência. Além disso, duas prefeituras declararam Estado de Calamidade Pública, são elas: Taió e Rio do Sul.
“São trabalhadores e trabalhadoras que de um dia para o outro perderam tudo que conquistaram ao longo da vida. Por isso, é muito importante que sejamos solidários para ajudarmos esses catarinenses a se reerguerem”, afirmou a presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues.
Pontos de coleta de doações
Estão sendo coletados alimentos não perecíveis, cestas básicas, roupas de cama, materiais de higiene e limpeza. As doações podem ser entregues em três locais:
- Na sede da CUT-SC, em Florianópolis (Rua Visconde de Ouro Preto, 413, Centro)
- Na sede do Sintraseb, em Blumenau (Rua Amazonas, 720 – Garcia)
- Na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville (Rua Rio das Antas, 370, Comasa)
Doação em dinheiro
Doações em dinheiro que podem ser feitas por transferência para a chave pix Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A recente greve que parou a cidade de São Paulo dos trabalhadores e trabalhadoras do Metrô, CPTM e Sabesp, foi ameaçada pela Justiça, que determinou multas milionárias por dia de paralisação. Foi uma demonstração, mais uma vez, que esse direito que consta no artigo 9º da Constituição brasileira e regulamentado pela Lei 7.783/1989, está cada vez mais sendo atacado.
O secretário de Assuntos Jurídicos da CUT Nacional, Valeir Ertle, critica a interferência indevida por parte do Judiciário que impõe condições absurdas para os sindicatos se valerem deste instrumento, apesar de a lei permitir que greves sejam realizadas como pressão para manter ou obter mais direitos.
“A Justiça tem imposto a obrigação para que a maior parte dos trabalhadores de uma empresa, ou de um órgão público, esteja trabalhando. Uma greve em que 80% dos funcionários sejam obrigados a trabalhar nunca fará o patrão sentar à mesa de negociação”, diz Valeir. A manutenção deste contigente de trabalhadores em serviço foi determinação da Justiça durante a paralisação de 24 horas dos metroviários de São Paulo.
“A greve é o último instrumento que o trabalhador tem para melhorar sua condição financeira e obter ou manter mais direitos, quando não se chega a um acordo nas negociações. Ninguém decreta greve sem antes negociar”, acrescenta Valeir.
Manter os direitos, aliás, foi o principal motivo de 81% das 1.067 greves realizadas no ano passado, segundo uma pesquisa do Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O estudo mostrou ainda que mais da metade das greves (51%) referia-se à denúncia de descumprimento de direitos. Greves com itens contra a degradação de condições vigentes, mesmo não sendo maioria, também tiveram participação importante (46%).
Questões salariais como reajuste (42%) e pagamento do piso (27%) foram as mais frequentes. Itens relacionados à alimentação (tíquetes, cestas básicas) e ao pagamento de vencimentos em atraso (salários, 13º, férias) vieram em seguida, com a mesma participação (20%).
Leia a íntegra do balanço de 2022 aqui.
No primeiro semestre deste ano as reivindicações não foram diferentes. O balanço do Dieese para o período mostra que das 558 greves, 80% tiveram caráter defensivo e a maior parte (55%) referia-se à denúncia de descumprimento de direitos.
Questões salariais, como reajuste (42%) e pagamento do piso (33%), foram as mais frequentes. Itens relacionados às condições de trabalho (22%) e ao pagamento de salários em atraso (20%) vieram em seguida.
Greves resultaram em abertura de negociações
Em 2023, em 173 registros de greves (31% do total), há informações a respeito dos meios adotados para a resolução dos conflitos. Na maior parte dos casos (81%) houve abertura de negociações – diretas ou mediadas. Em 41% das greves houve algum tipo de envolvimento do poder Judiciário.
Leia aqui o balanço deste ano.
Reforma Trabalhista dificultou negociações
Valeir diz que os retrocessos vistos nos últimos anos em relação aos direitos do trabalhador tiveram início na reforma Trabalhista, em 2017, no governo de Michel Temer (MDB-SP).
Entre eles, a ultratividade que garantia que enquanto um novo acordo era negociado valiam as cláusulas com conquistas relacionadas as condições de trabalho, reajustes salariais, piso salarial, jornada de trabalho, vale-refeição, vale-transporte e plano de saúde, entre outros benefícios. No entanto, a partir da reforma os acordos coletivos de trabalho perdem a validade após 24 meses e os direitos conquistados podem ser cancelados até um novo acordo ser assinado.
Para o dirigente CUTista o fim da ultratividade fez os sindicatos iniciarem negociações com os empresários já com a “faca no pescoço”, a fim de garantirem cláusulas que já estavam anteriormente definidas em Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs).
“Direitos foram usurpados sem que as empresas colocassem nada de bom no lugar. Os Correios são um exemplo disso. Só com negociação no TST [Tribunal Superior do Trabalho] foi possível manter algumas cláusulas, mas somente agora no governo Lula é que a categoria conseguiu uma negociação satisfatória e o acordo foi assinado.
Leia mais: Trabalhadores dos Correios aceitam proposta da empresa e encerram negociação do ACT
Outro ponto levantado por Valeir é a tentativa de setores da mídia em jogar a população contra os grevistas, os colocando como vilões, principalmente os que trabalham em setores essenciais, como foi o caso do transporte em São Paulo.
“A mídia burguesa sempre coloca a greve como um mal, mas os trabalhadores também estão lutando a favor da população. No caso dos trens e metrô em São Paulo, eles estavam lutando para manter os serviços estatais porque sabem que no caso de privatização a população pagará mais caro pelas tarifas e com atendimento ruim. Infelizmente, a mídia não é nada republicana e joga a população contra quem a defende”, afirma Valeir.
A greve é um direito consagrado na Constituição. Zelar por ela é importante para garantir uma relação menos tendenciosa em favor do patrão
Em setembro de 2023, o valor do conjunto dos alimentos básicos caiu em 14 das 17 capitais onde Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5).
Os produtos que tiveram maior queda de preços foram: a batata que diminuiu em nove das 10 cidades do Centro-Sul, onde o produto é pesquisado. Houve queda do valor médio do quilo da carne bovina de primeira em 15 capitais. Os preços médios do leite integral e da manteiga diminuíram em 14 capitais, entre agosto e setembro. Entre agosto e setembro, o valor do quilo do feijão carioquinha caiu em todas as cidades onde é pesquisado. O preço do café em pó diminuiu em 13 das 17 capitais.
Subiram de preço o feijão preto e o arroz agulhinha.
A variação do preço da batata
Entre agosto e setembro, as maiores quedas foram registradas em Brasília (-26,01%), Porto Alegre (-19,93%) e Belo Horizonte (-19,17%). A alta ocorreu em Vitória (5,26%).
Em 12 meses, todas as cidades tiveram baixas nos preços. Os índices oscilaram entre -24,29%, em Belo Horizonte, e -1,76%, em Goiânia. A maior oferta da safra de inverno reduziu os valores no varejo.
Carne bovina
Houve queda do valor médio do quilo da carne bovina de primeira em 15 das 17 cidades pesquisadas, com variações entre -5,88%, em Brasília, e -0,93%, no Rio de Janeiro. As elevações foram registradas em Natal (3,30%) e Vitória (2,90%).
Em 12 meses, todas as capitais tiveram diminuição do preço médio, com destaque para Brasília (-15,06%), Goiânia (-14,64%) e São Paulo (-14,45%).
A China vem pagando menos pela carne brasileira, o que tem pressionado para baixo os preços domésticos. Internamente, a demanda seguiu enfraquecida devido aos altos preços praticados.
Leite integral e manteiga
Os preços médios do leite integral e da manteiga diminuíram em 14 capitais, entre agosto e setembro. Para o leite integral, as quedas oscilaram entre -4,78%, em Florianópolis, e -0,14%, em Belém. A maior alta ocorreu em Vitória (2,78%).
Em 12 meses, os preços caíram em todas as cidades, com destaque para Aracaju (-27,25%), Fortaleza (-22,84%) e João Pessoa (-22,06%).
Já para a manteiga, as reduções variaram entre -2,94%, em Aracaju, e -0,08%, em Natal. A maior alta foi registrada em Goiânia (3,61%).
Em 12 meses, 12 capitais tiveram taxas positivas, com destaque para Natal (10,69%) e Recife (7,99%).
O baixo consumo interno e a maior oferta de leite são os fatores que explicam o movimento de queda no varejo.
Feijão carioquinha
Entre agosto e setembro, o valor do quilo do feijão carioquinha caiu em todas as cidades onde é pesquisado (capitais do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e em São Paulo), com variações entre -14,68%, em Belém, e -0,59%, em Natal.
Em 12 meses, o valor médio apresentou queda em todos os municípios acompanhados, com destaque para Belo Horizonte (-27,24%) e Brasília (-22,69%).
Os grãos colhidos na última safra abasteceram o mercado e a demanda foi menor, o que resultou em diminuição das cotações médias.
Café em pó
O preço do café em pó diminuiu em 13 das 17 capitais, com taxas que variaram entre -3,49%, em Porto Alegre, e -0,30%, em Curitiba. Os maiores aumentos ocorreram em João Pessoa (2,96%) e Belo Horizonte (1,99%).
Em 12 meses, todas as capitais apresentaram redução no preço médio, com destaque para Brasília (-17,04%) e Goiânia (-16,54%).
A colheita do grão elevou o nível de oferta, o que resultou em queda dos preços no varejo.
Feijão preto e arroz agulhinha subiram de preço
O feijão tipo preto, cujo preço é coletado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, registrou alta em todas as cidades, menos no Rio de Janeiro (-1,67%). As maiores elevações foram observadas em Vitória (2,27%) e Florianópolis (2,18%).
Em 12 meses, os aumentos variaram entre 4,51%, em Vitória, e 15,13%, em Florianópolis.
A alta dos preços ocorreu por causa da menor oferta do grão preto. O mercado foi abastecido por grãos importados e estoques remanescentes da safra nacional.
O quilo do arroz agulhinha ficou mais caro em 15 capitais, em setembro. As altas ficaram entre 0,62%, em Recife, e 7,25%, em Campo Grande. Houve diminuição em Vitória (-0,70%) e Salvador (-0,34%).
Em 12 meses, todas as cidades apresentaram elevação de preços, com destaque para as variações acumuladas em Goiânia (23,08%), Curitiba (21,85%) e Campo Grande (21,60%).
A menor oferta, o maior nível dos preços internacionais e a demanda firme explicaram os aumentos.
Variação média de preços da cesta básica nas capitais
Em 12 meses, todas as cidades tiveram variações negativas, que oscilaram entre -24,29%, em Belo Horizonte, e -1,76%, em Goiânia.
Entre agosto e setembro, as maiores quedas foram registradas em:
Brasília (-26,01%), Porto Alegre (-19,93%) e Belo Horizonte (-19,17%).
A alta ocorreu em Vitória (5,26%).
As quedas mais importantes ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%). As elevações foram observadas em Vitória (3,18%), Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%). A capital catarinense foi a cidade onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 747,64), seguida por Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e Rio de Janeiro (R$ 719,92).
Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).
Comparação em 2023 e nos últimos 12 meses
Nos primeiros nove meses de 2023, o custo da cesta básica diminuiu em 12 cidades, com taxas mais expressivas em Goiânia (-10,46%), Campo Grande (-9,21%) e Brasília (-9,14%).
Os maiores percentuais foram registrados em Natal (2,50%), Aracaju (2,17%) e Recife (0,90%).
A comparação dos valores da cesta, entre setembro de 2022 e setembro de 2023, mostrou que oito capitais tiveram redução do preço médio, com variações que oscilaram entre -4,98%, em Campo Grande, e -0,30%, em Porto Alegre.
As cestas de outras nove cidades apresentaram elevação, com destaque para os percentuais das capitais do Nordeste: Fortaleza (3,16%), Natal (3,00%), Aracaju (2,63%) e Salvador (1,91%).
São Paulo
Em setembro de 2023, o custo da cesta básica da cidade de São Paulo foi o terceiro maior entre as 17 cidades (R$ 734,77), com variação de -1,83% em relação a agosto.
Na comparação com setembro de 2022, a cesta diminuiu -2,13% e, nos primeiros nove meses do ano, caiu -7,14%.
Por que os mais ricos pagam menos impostos ou são isentos no país campeão em concentração de renda? Se queremos reduzir a pobreza e a desigualdade, por que cobramos mais impostos dos pobres?
A reforma tributária a ser feita precisa fazer justiça fiscal. Ou seja, acabar com privilégios e distorções. Esse foi o tom do debate Os Super-Ricos no Imposto de Renda: Limites e Desafios, feito no seminário Reforma Tributária Para Um Brasil Socialmente Justo, promovido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a CUT.
No Brasil de hoje, é possível arrecadar cerca de R$ 300 bilhões ao ano tributando apenas 0,3% mais ricos da população, o que representa apenas 600 mil pessoas entre os 215 milhões de brasileiros, segundo dados do Instituto Justiça Fiscal (IJF), organização colaboradora do seminário.
Entre os debatedores, há ao menos um consenso: é preciso criar medidas urgentes para promover o aumento de tributos sobre as altas rendas e grandes patrimônios, e reduzir para os mais pobres e pequenas empresas.
“Se essas medidas não foram criadas até hoje, é porque não viriam de graça. Essa é uma disputa política, e precisa haver pressão da sociedade civil organizada. A classe trabalhadora precisa se apropriar do debate sobre a reforma tributária”, defendeu a vice-presidente da CUT, Juvandia Moreira.
A preocupação de que os trabalhadores precisam fazer esse diálogo com o governo foi colocada também pelo economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Pedro Rossi.
“Os super-ricos estão produzindo pesquisas, debates, propagandas sobre a visão deles da economia, e eles fazem porque sabem que os trabalhadores, o povo, tem muito terreno para avançar. Por isso é fundamental entender que esse debate não deve ficar apenas na mão dos economistas”, disse Rossi.
Do ponto de vista acadêmico, para o economista, a questão que deve ser endereçada ao governo hoje é o por que as rendas do capital são menos taxadas do que as rendas do trabalho.
Taxativos foram os debatedores ao afirmarem que a resposta para essa pergunta é política, e não econômica. Fato é que a categoria trabalho, pagando mais, é enfraquecida também como força social e política coletiva.
A forma como a cobrança dos tributos é feita pelo Estado, se não criou a extrema desigualdade social no Brasil, alimenta essa desigualdade. Essa foi a defesa feita pelo economista da Unicamp Francisco Lopreato. “Não é possível imaginar que vamos viver em um Estado extremamente desigual e teremos um sistema tributário equitativo.”
Para isso, segundo a economista do IJF Clair Hickmann, a mudança mais importante neste momento é a taxação de lucros e dividendos, e, para Pedro Gil, colega de Clair no IJF, o Imposto de Renda - um imposto progressivo, ou seja, quem ganha mais paga mais, quem ganha menos, paga menos -, sintetiza o conflito de classe (fiscal).
O índice desempregados no país caiu de 8,3% para 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto, uma redução de 0,5 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, finalizado no mês de maio. Esse é o menor índice desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%.
Ao todo são 8,4 de pessoas desocupadas ante 8,9 milhões da pesquisa anterior. É o menor contigente em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2014, que na época apontou 7 milhões de desempregados.
Os dados, que abrangem tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal, estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (29).
A PNAD mostra ainda que o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 37,248 milhões, com alta de 1,1% (mais 422 mil) no trimestre e de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano. Foi o maior contingente desde fevereiro de 2015 (37,288 milhões).
O número de empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) cresceu 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas) e ficou estável no ano.
O rendimento real habitual (R$ 2.947) ficou estável no trimestre e cresceu 4,6% no ano.
População ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano.
Percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar: 57,0%, crescendo 0,6 p.p. frente ao trimestre de março a maio (56,4%) e ficando estável no ano.
Taxa composta de subutilização (17,7%) recuou 0,5 p.p. no trimestre (18,2%) e caiu 2,9 p.p. ante o trimestre encerrado em julho de 2022 (20,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015 (17,4%).
População subutilizada (20,2 milhões de pessoas) caiu 2,2% no trimestre e recuou 15,5% no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016 (19,983 milhões)
População fora da força de trabalho (66,8 milhões) caiu 0,5% ante o trimestre anterior (menos 347 mil pessoas) e cresceu 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual.
População desalentada (3,6 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 16,2% (menos 692 mil pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em setembro de 2016 (3,5 milhões).
Percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,2%) caiu 0,2 p.p. no trimestre e recuou 0,6 p.p. no ano. Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em agosto de 2016 (3,2%).
Empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) cresceu 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas) e ficou estável no ano.
Trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil pessoas).
Trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) cresceu 2,8% ante o trimestre anterior e ficou estável frente ao trimestre encerrado em agosto de 2022.
Taxa de informalidade foi de 39,1 % da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 38,9% no trimestre anterior e 39,7% no mesmo trimestre de 2022.
Empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas).
Leia aqui a pesquisa completa do IBGE
O índice desempregados no país caiu de 8,3% para 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto, uma redução de 0,5 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, finalizado no mês de maio. Esse é o menor índice desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%.
Ao todo são 8,4 de pessoas desocupadas ante 8,9 milhões da pesquisa anterior. É o menor contigente em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2014, que na época apontou 7 milhões de desempregados.
Os dados, que abrangem tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal, estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (29).
A PNAD mostra ainda que o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 37,248 milhões, com alta de 1,1% (mais 422 mil) no trimestre e de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano. Foi o maior contingente desde fevereiro de 2015 (37,288 milhões).
O número de empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) cresceu 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas) e ficou estável no ano.
O rendimento real habitual (R$ 2.947) ficou estável no trimestre e cresceu 4,6% no ano.
População ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano.
Percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar: 57,0%, crescendo 0,6 p.p. frente ao trimestre de março a maio (56,4%) e ficando estável no ano.
Taxa composta de subutilização (17,7%) recuou 0,5 p.p. no trimestre (18,2%) e caiu 2,9 p.p. ante o trimestre encerrado em julho de 2022 (20,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015 (17,4%).
População subutilizada (20,2 milhões de pessoas) caiu 2,2% no trimestre e recuou 15,5% no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016 (19,983 milhões)
População fora da força de trabalho (66,8 milhões) caiu 0,5% ante o trimestre anterior (menos 347 mil pessoas) e cresceu 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual.
População desalentada (3,6 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 16,2% (menos 692 mil pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em setembro de 2016 (3,5 milhões).
Percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,2%) caiu 0,2 p.p. no trimestre e recuou 0,6 p.p. no ano. Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em agosto de 2016 (3,2%).
Empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) cresceu 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas) e ficou estável no ano.
Trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil pessoas).
Trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) cresceu 2,8% ante o trimestre anterior e ficou estável frente ao trimestre encerrado em agosto de 2022.
Taxa de informalidade foi de 39,1 % da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 38,9% no trimestre anterior e 39,7% no mesmo trimestre de 2022.
Empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas).
Leia aqui a pesquisa completa do IBGE
Um instrumento dos trabalhadores na defesa dos seus direitos. Ele apresenta as principais garantias previstas na legislação e nas convenções e acordos coletivos de trabalho assinadas pelo Sindicato.