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Terça, 30 Junho 2020 13:41

Entregadores de aplicativos em Florianópolis organizam paralisação nesta quarta, 01/07 Destaque

Já circulas nas redes sociais a chamada, em Florianópolis, para a primeira paralisação nacional de entregadores de aplicativos, nesta quarta-feira (1º de julho). As reivindicações são aumento do valor das corridas e pacotes e do valor mínimo por entrega, fim dos bloqueios e desligamentos indevidos pelas empresas, seguro de roubo, acidente e vida, fim do sistema de pontuação e mais auxílio durante a pandemia. Com a hastag #1DiaSemAPP, os entregadores contam com os clientes para repercutir o boicote aos aplicativos.

Em Florianópolis, haverá dois pontos de concentração, uma na Ilha e outro no Continente, a partir da 9 horas, com encontro dos dois grupos às 10 horas e, em seguida, passagem pelas principais vias de circulação da capital buscando chamar a atenção para as condições de trabalhos dos entregadores. O Sindimoto, que representa a categoria com vínculo empregatício formal em Florianópolis e região, e os motofrentistas de aplicativos de Santa Catarina estão orientando os trabalhadores sobre todas as medidas sanitárias a serem observadas durante a paralisação, que tem sido amplamente abordada na imprensa nos últimos dias.

Uma pesquisa divulgada em junho com 298 trabalhadores em 29 cidades, intitulada “Condições de trabalho de entregadores via plataforma digital durante a Covid-19”, revela aumento do tempo de trabalho e queda da remuneração. Outro resultado: a grande maioria dos entrevistados afirmou adotar uma ou mais medidas de proteção, custeando equipamentos de proteção individual, os EPIs, enquanto as medidas adotadas pelas empresas concentram-se principalmente na prestação de orientações.

Segundo a pesquisa, mais de 57% dos respondentes afirmaram trabalhar em faixas acima das nove horas diárias, percentual que subiu para 62% durante a pandemia. A maioria dos entrevistados, 58,9%, relatou queda remuneratória. Nesse período, a parcela de entregadores com remuneração inferior a R$ 260,00 semanais praticamente dobrou, passando a compor o cotidiano de 34,4% dos entrevistados.

A pandemia, reforça Fernando Israel dos Santos, do Sindimoto, aumentou a procura pelos entregadores também em Florianópolis, mas fez crescer a precarização, a concorrência e jogou a renda para baixo: “Estaremos novamente nas ruas. Não para fazer entrega, mas para reivindicar. Não queremos prejudicar ninguém, mas precisamos que a sociedade olhe para nossa situação e nos ajude nessa luta por justiça”. Ele alerta que o conforto de receber comida, remédio, documentos, presentes em casa descansa sobre a falta de direitos trabalhistas e a péssima remuneração de quem garante o serviço: “A quarentena que protege muitas famílias só é possível com o sacrifício da nossa saúde e com o risco pra nossa família”.

O movimento tem utilizado as redes sociais para se comunicar em todo o país e, para sensibilizar os usuários de aplicativos, criou várias peças de divulgação que podem ser vistas em https://www.facebook.com/tretanotrampo/

 

Fonte: Folhada Cidade - folhacidade.com.br | Escrito por: Redação | Foto: Sindimoto / Divulgação

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