Muita gente já está usando o 13º salário neste fim de ano, mas é fundamental lembrar: esse direito não é presente nem bondade do patrão - é fruto da organização e da força do movimento sindical.
O pagamento do salário extra ao final de todos os anos passou a valer oficialmente na década de 1960, quando foi incorporado à legislação brasileira. Mas a luta por uma remuneração adicional que compensasse a perda do poder de compra dos trabalhadores é muito mais antiga.
O 13º já era pauta da histórica Greve dos 300 Mil, em 1953, quando metalúrgicos e outras categorias pararam São Paulo em protesto contra a inflação que corroía os salários e dificultava a sobrevivência da classe trabalhadora. Essa mobilização se tornou um marco no movimento sindical brasileiro e mostrou que só a ação coletiva é capaz de pressionar governos e empregadores a garantir direitos.
Décadas depois, o 13º salário segue sendo uma das principais garantias de renda no país. Sua existência reforça uma verdade que não podemos esquecer: cada direito conquistado é resultado da luta organizada dos trabalhadores e da atuação firme dos sindicatos.
O SEEF reforça que seguirá defendendo os direitos já garantidos e lutando por novas conquistas para os servidores e servidoras.







